sábado, 6 de agosto de 2016

::: EVENTOS ::: Prestigie!!



  EVENTOS | PRESTIGIE!!!                      


34o. SARAU NO BOSQUE



Casa de Cultura Andorinhas do DIC I realizará mais um Sarau no Bosque, que é um espaço aberto à comunidade e acontece todo primeiro Domingo do mês. Este será dia 07 de Agosto de 2016 das 14:00 às 17:30 hrs, com entrada gratuita.
O evento é marcado por uma programação variada e brinquedo para as crianças. Ao lado imagem com a programação.







SEMANA DE JUVENTUDE CAMPINAS 

De 08 a 13 de Agosto de 2016 acontecerá em Campinas a Semana de Juventude. Compondo na programação, Roda de Conversa, Festival Artístico e Cultural e a Marcha da Juventude. 

Para mais informações:
facebook.com/juventudedecampinas.







segunda-feira, 27 de junho de 2016

::: VOCÊ SABIA? Papas Negros

27/06/16

      ::: PAPAS NEGROS :::       

A Igreja Católica já teve três papas africanos. Vítor I (189-198), Melquíades (311-314) e Gelásio I (492-496) assumiram numa época de relações estreitas entre a Igreja e o Oriente. Alexandria, Cartago e Hipona eram cidades chave para o domínio cristão – e cargos relevantes foram destinados a homens dessas regiões.

“Até o século 5, houve um forte intercâmbio entre a Itália e o norte da África”, diz o bispo gaúcho Zeno Hastenteufel, especialista em história da Igreja. “Mas, embora fossem africanos, os papas não eram negros.” Devido à mistura de raças na região, é mais provável que eles fossem mestiços – pardos, num termo usado hoje. A confirmação é difícil, pois não há referências da época. “Os primeiros papas só foram retratados séculos depois, em imagens que não passam de uma representação simbólica”, diz o teólogo Fernando Altemeyer, da PUC de São Paulo.

Houve três papas africanos que vieram de uma região do norte da África, onde os povos eram predominados negros. Embora não haja nenhum retrato autêntico destes papas, há desenhos e referências na enciclopédia católica a respeito de ser africano. Os nomes dos três papas africanos são Vencedor ou Victor, Gelasius e Melquiades ou Miltiades . 

Todos são santos:-

* São Vitor I - natural da Tunísia/ África, foi sucessor de Santo Eleutério no trono pontifício e foi o 14o. papa da Igreja Católica. Apóstolo rigoroso no zelo pela Igreja de Cristo, tinha pleno conhecimento de suas atribuições conferidas por Deus. Pôs em evidência a autoridade papal, combateu constantemente a heresia. Estabeleceu que qualquer tipo de água, quer seja de um rio, mar ou outras fontes, poderiam ser utilizadas no batismo, no caso de faltar água benta. Outra contribuição importante foi que Vítor apoiou o domingo como dia sagrado, em substituição do sábado, em memória da ressurreição de Jesus Cristo. Foi Vítor também quem determinou a fixação do dia de celebração da Páscoa, excomungando todos os bispos que se opuseram à mudança.


* S. Gelásio I - de origem africana. Eleito em 1º de março de 492, instituiu o Código para uniformizar funções e ritos das várias Igrejas. Amou os pobres e viveu na pobreza. Por sua caridade, foi chamado "Pai dos pobres". Defendeu a supremacia da Igreja e permaneceu firme contra as heresias do Oriente. Viveu em vida de oração e insistia com os presbíteros para que fizessem o mesmo. Morreu em 21 de novembro de 496.


* São Melquíades - também da África, região norte, talvez um berbere e foi 32o. papa, sucessor de Santo Eusébio, em 311, quando Máximo era imperador romano. Em 312, Constantino subiu ao trono, oficializando a prática da religião cristã. Foi um tempo de expansão do cristianismo. São Melquíades trabalhou intensamente para recuperar os bens da Igreja, que haviam sido confiscados durante a perseguição. Zelou também pela integridade da fé cristã, ameaçada pelas heresias de Donato e de Ceciliano. Para pôr fim às dissenções internas da Igreja, convocou um concílio em 313, onde procurou a reconciliação e a união dos corações divididos. Santo Agostinho o chamou de "filho da paz e pai dos cristãos". Morreu no dia 10 de janeiro de 314 e foi enterrado no cemitério de São Calisto.


Além destes papas temos vários santos de pele negra, que fizeram muito pela Igreja de Cristo. Vamos aos santos negros:-
* S. Mauricio, S. Mônica, S.Efigênia, S.Antonio de Cartageró, S.Elesbão, S.Benedito, S. Felicidade, S. Adriano, S. Moses, S.Agostinho, S. Atanásio, S. Marcelino de Cartago, S. Bakita, S. Frumencio, S.Cipriano, S.Pedro Claver, S.Sara Kali, Santos Timóteo e Maura...


Fontes :- 
* Wikipedia
* http://diadelaetnia.homestead.com/Santoafricanos.html
* www.wikiwand.com


Livros :- 
* http://www.journalofafricancivilizations.com/product/APEEPE-001
* http://www.amazon.com/African-Presence-Europe-Journal-Civilizations/dp/0887386644


por Mãe Dinah D'Iansã

quinta-feira, 28 de abril de 2016

::: ADJA na Umbanda e Candomblé

28/04/16

Adjá, Ajá, Ààja, Adjarin, palavra do dialeto yoruba e Trigan no dialeto kimbundo/bantu, designam um instrumento folclórico afro-brasileiro, ideofônico tendo o formato de câmpula podendo ser simples, dupla ou tripla. Também conhecido como campa ou sineta, pode ser confeccionado em latão, aço, dourado ou prata e cobre. É sagrado às religiões de matriz africanas e é consagrado ao orixá da casa ou do dirigente espiritual. 

Cada orixá possue seu metal. O prata é consagrado à Oxalá, Obaluaiê e Iemanjá. O dourado à Oxum, Oxumaré e Oxossi. O cobre à Xangô, Oyá e Obá. 



O número de câmpula também designa a qual orixá  pertence, como:
- para chamar Exú 01 câmpula;
-para orixás masculinos 02 câmpulas;
- 03 para todos os orixás utilizado pelo babalorixá;
- 04 para todos os orixás utilizado pelas yalorixás e ekedis;

Na Umbanda e Candomblé este instrumento é um propagador de energia utilizado em vários momentos:

 - no desenvolvimento mediúnico = utilizado para aproximar a entidade ou orixá, onde ocorre o desligamento parcial ou total do Eu consciente para a concentração para o Eu espiritual.
- nas oferendas, fundamentos e amacis = Serve para pedir Agô (licença), chamar o mensageiro/ orixá e concentrar a energia.
- para abençoar os filhos;
- para limpeza e energização do gongá.

Na Bahia (Candomblé), também é conhecido como Xere e em Pernambuco, no Xangô, além de invocar os orixás é utilizado para chamar os crentes para o ritual, acompanhar as danças e atabaques, também para saudar e concentrar a energia; e durante a dança com a ekedi o som serve para guiar o orixá. 


O adja em seu processo de imantação recebe o "poder" de quando tocado acima da cabeça de um filho (médium) provocar o transe, pois de Exú à Oxalá, todos respondem ao chamado deste instrumento litúrgico. 

Visto a sua importância, na Umbanda só pode ser utilizado pelo dirigente espiritual ou alguém preparado e de sua confiança. 


No Candomblé não podem ser manuseados pelos yawos ou muzenzas ou menores de 7 anos e os não iniciados na religião. O iniciado não autorizado ao manuseá-lo imediatamente é tomado pelo seu santo, pois desde de seu primeiro bori até sua iniciação o reconhece como um chamado. Aos 7 anos e quando recebe o direito do manuseio, o seu santo é chamado para a "quebra de quizila" reconhecendo assim o novo direito do seu filho.



Fonte:-
- Texto de Davi P. Bucheb;
- Tatetu Nkisi Odemutaloio (Sérgio Silveira);
- Enciclopédia da Música Brasileira.



* por Mãe Dinah D'Iansã



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

::: Indicação de LEITURA - Carnaval


27/06/16

LEITURA INFANTIL | OS IBEJIS E O CARNAVAL

Autora: Helena Theodoro
Ilustradora: Luciana Justiniani Hees
Editora Pallas
Classificação: 8 - 11 anos



Sinopse: 

Um livro com ilustrações vibrantes e alegres. A história é contada pela avó aos netos Neinho e Lalá, por isso ibejis. Tudo acontece na cidade do Rio de Janeiro e traz discussões sobre o Carnaval, ritmos e as influências africanas na maneira de brincar nas escolas de samba, blocos e afoxés. 

A partir do nascimento dos ibejis é explorado referências positivas às crianças negras, como o ritual africano de apresentação dos recém nascido à lua, o respeito à natureza e a prática da oralidade pelos mais velhos. Ainda, possue um rico glossário que descreve os termos mencionado durante toda a história.






"Em apoio e incentivo à Lei 10.639 - Ensino da história e cultura africana e afro brasileira nas redes escolares."   

por: Mãe Dinah D'Iansã





 

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