quinta-feira, 18 de julho de 2013

::: Novo Registro Cultural





  ::: Novo Registro Cultural beneficia Terreiros de Candomblé na Bahia :::

Dez terreiros de candomblé localizados nos municípios de Cachoeira e São Félix, na região do Recôncavo, serão os primeiros bens culturais baianos inscritos no Livro de Registro Especial dos Espaços Destinados a Práticas Culturais Coletivas do Estado. Esse tipo de registro é considerado inovador e mais adequado aos terreiros, pois possibilita a proteção não somente da estrutura física, mas da simbologia que envolve o lugar, incluindo as práticas exercidas no local, a exemplo de ritos e rituais e culinária.

Técnicos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) estão concluindo a elaboração do dossiê. O documento já tem cerca de 100 páginas, compostas por laudo antropológico (relatórios sobre história dos terreiros, chegada de povos africanos no país, rituais e nações), iconografia (fotos), historiografia das cidades de Cachoeira e São Félix, entre outros. 


De acordo com o diretor-geral do Ipac, Frederico Mendonça, o dossiê será enviado ao Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC-BA) e à Secretaria da Cultura (Secult) para aprovação. Caso a análise seja positiva, o governador Jaques Wagner marcará o dia para assinar decreto confirmando o registro.

Os dez terreiros a serem beneficiados são os Aganjú Didê (conhecido como Ici Mimó), Viva Deus, Lobanekum, Lobanekum Filha, Ogodó Day, Ilê Axé Atayle, Rupane Ayono Runtólogi e Dendezeiro Incossi Mukumbi, localizados em Cachoeira, e os Raiz de Ayrá e Ile Axé Ogunjá, situados em São Félix.


 Inovação
O gerente de patrimônio imaterial do Ipac, Roberto Pellegrino, faz questão de enfatizar o pioneirismo da ação do instituto no estado. “Antes, o instrumento utilizado para salvaguardar os terreiros era o tombamento, que tem implicância específica sobre a estrutura física dos prédios. Já o registro funciona para proteger as práticas do terreiro de maneira mais globalizante. Estamos inovando”.

A antropóloga Nívea Alves, técnica da Gerência de Patrimônio Imaterial do Ipac, destaca a importância da adequação do instrumento de salvaguarda aos bens em questão. “O registro como Espaço de Práticas Coletivas é muito adequado, porque atende melhor às necessidades. É um meio para acompanhar as práticas, avaliar os terreiros a cada cinco anos, observando se os costumes estão sendo mantidos”.

 Quem protege

Pela Constituição Federal de 1988, as câmaras municipais brasileiras têm a obrigação de criar legislações que protejam os bens culturais existentes nos territórios onde elas atuam. Já as prefeituras devem criar, planejar e executar políticas públicas de tombamentos e registros culturais e planos de proteção a esses bens, como forma de preservá-los para as futuras gerações.

O Ministério da Cultura (MinC/Iphan) protege bens que são patrimônios do Brasil, enquanto as prefeituras e as câmaras municipais devem se dedicar aos bens culturais locais. O Ipac delibera sobre a política estadual, promovendo salvaguarda de bens de relevância para a Bahia e não somente para um município. Para tanto, a parceria entre a União, o Estado, os municípios e sociedade civil é fundamental.

 Fonte: 
* SECOM – Secretaria de Comunicação Social da Bahia
* Portal Afroxé - por Murilo Alves 



quinta-feira, 11 de julho de 2013

::: VEM AÍ - BAHIA 2013


Seminário
DIREITO DOS POVOS DE TERREIRO


O seminário "Direito dos Povos de Terreiro: direito urbanístico em face dos terreiros" tem por tema esta comunidade tradicional ignorada nas políticas públicas, cujos parcos direitos assegurados são constantemente violados. Os discentes da disciplina direito urbanístico apresentarão palestras sobre a legalização da situação fundiária de terreiros, tombamento, reconhecimento de imunidade tributária e como o planejamento urbano pode incorporar a proteção de seus territórios. O público alvo do evento são os povos de terreiro do Município.

19 DE JULHO  - 8 Horas
UNEB - Campus VIII - Predio Anexo
Paulo Afonso - BA
(75) 3281.6585 / direitodedc8@uneb.br 




Espetáculo
LENDA DAS YABÁS
Um encontro entre os Orixás, a Ancestralidade e Você...

A ancestralidade da cultura Afro em cena no Teatro Sesi Rio Vermelho – Lenda das Yabás.

O QUE   : Espetáculo “Lenda das Yabás”
QUANDO: Sábados de Julho, às 20:h.
ONDE    : Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Salvador, Rio Vermelho)

INGRESSOS   : R$ 20, (int.) – R$ 10, (meia) 
Classificação: 16 anos

CONTATOS: 71- 3018-7122/ 3328-3628
www.lendadasyabas.blogspot.com.br


RESUMO SOBRE O ESPETÁCULO:
O Espetáculo Lenda das Yabás, que está em cartaz há ininterruptos seis meses, realiza no Teatro Sesi Rio Vermelho aos Sábados (06, 13, 20 e 27) de Julho ás 20h.

A encenação que tem texto e direção de Fábio S. Tavares (Escombros, Benedita, Fogueira) apresenta a história da ancestralidade da cultura afro-brasileira utilizando-se das lendas de sete Yabás: Yansã, Obá, Ewá, Oxum, Nanã, Otim e Yemanjá descrevendo a fúria de um Deus (Olorum) que age de acordo com suas emoções. O espetáculo traz os Orixás em forma humana e sua dramaturgia valoriza a oralidade das personagens frisando que todo ser vivo possui uma parcela divina sendo capaz de se conectar com Deus com base nas suas energias e ações emitidas.

A história contada pelos 22 atores da Companhia de Teatro Terra Brasilis se localiza num passado e tempo indefinidos onde revoltado com a destruição e discórdias que os homens vêm causando a aiê (Terra) Olorum infertiliza as mulheres (as Yabás) e prende a chuva para que a terra fique seca causando a extinção da raça humana. Exu, que consegue chegar a Olorum tornando-se guardião do segredo que poderá salvar os homens e a Terra da destruição aproveitando-se da situação e ao longo de toda história causa diversas armadilhas buscando a vingança pelo mau que os homens lhe causaram exigindo festa e comida para revelar o segredo até que Oxalá vem ao reino de Xangô para selar a paz entre Olorum e os homens transformando-os em orixás e conscientizando os Seres que ali antes viviam sem valorizar o que lhes é dado de forma generosa pelo Deus Maior


 
Convite
ILÊ AXÉ OPÔ AFONJÁ - 103 Anos de Fundação


Convite para lançamento do selo, pelos Correios do Brasil, em homenagem aos 103 anos de fundação de um dos terreiros mais tradicionais da Bahia, o Ilê Axê Opó Afonjá. 


Segundo o presidente da Sociedade Cruz Santa do Axé Opô Afonjá, José de Ribamar Feitosa Daniel, o evento “será um momento de reconhecimento e grande celebração ao legado de Mãe Aninha, tão bem conduzido nos dias atuais por Mãe Stella de Oxossi".


13 DE JULHO - 10 horas
Barracão de Festas do Ilê Axê Opô Afonjá
Rua Direta de São Gonçalo do Retiro, no. 557







 

domingo, 7 de julho de 2013

::: Sikansambi dia Kasambuadi Mivu






 

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