A Aldeia de Caboclo, convida à todos para o "6o. Festival de Curimba "Um Grito de Liberdade", evento este que traz a magnitude da união, divulgação, fortalecimento e valorização da arte e cultura Umbandista. Dia...: 20 de Setembro 2015 * Mais Informações:
O Instituto Brasileiro de Valorização a Cultura - Fecucanb convidam a todos a participar de mais um Festival de Música e Curimba de SP, que será realizado no dia 18 de outubro de 2015 que celebra as religiões afro-brasileiras e também a diversidade cultural negra do nosso País. O primeiros classificados do festival disputarão 01 vaga para o concurso Atabaque de Ouro 2016. Venha Participar desta Festa... Mais informações: - Sacerdote Genildo D'Oxossi - genildooxossi@yahoo.com,br - (11) 9.4636-2781
NOVEMBRO
UMBANDA PÉ NA AREIA - Dia Nacional da Umbanda Acontecerá em Caraguatatuba, no dia 15 de Novembro 2015 as 19:00 hrs o evento que comemorará o Dia Nacional da Umbanda. Evento gratuito, aberto ao público, com gravação especial do Hino da Umbanda. Compareça, venha de branco e fortaleça sua fé. Praça Tom Ferreira Centro Caraguatatuba/ SP Mais informações: - Guilherme Correa - (12) 9.9102-6231 - (12) 3888-2558 -contato@tuccca.com
09/08/15 Quando os negros vieram para o Brasil como escravos, atravessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam tiras de pano de suas saias e faziam bonecas com elas para as crianças brincarem. Essas bonecas são chamadas de Abayomi.
Quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto significa que você está oferecendo o que você tem de melhor para essa pessoa. A palavra Abayomi, do ioruba, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim e significa aquele que traz felicidade e alegria. Quer dizer encontro precioso: abay = encontro e omi = precioso.
As Abayomi são pequenas bonecas pretas, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com nós ou tranças. Não possuem demarcação de olho, nariz nem boca, isso para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Inspirado pela tradição dessa arte histórica, a artesã e arte-educadora Cláudia Muller desenvolveu um trabalho único, e, com o objetivo de evidenciar a memória e identidade popular do povo brasileiro, valorizando a diversidade cultural que reina na terra brasilis, criou o projeto Matintah Pereira. A iniciativa produz versões próprias das Abayomi e promove oficinas tanto para ensinar o processo de criação quanto para discutir a importância histórica e social entorno das bonecas.
“Tenho como objetivo ofertar às pessoas e instituições a possibilidade de criar algo novo, a partir de ações comunitárias que além de ensinar um ofício podem informar um pouco mais sobre a cultura afro-brasileira”. Ao longo de sua trajetória Cláudia sempre se mostrou preocupada em evidenciar as tradições que compõem o universo do negro brasileiro e também das lendas que permeiam o imaginário popular nacional. Tais intenções podem ser percebidas já no nome de sua empresa, Matintah Pereira, que como a artista pontua, é uma lenda oriunda da floresta Amazônica.
“Contam os ribeirinhos que a Matintah é uma feiticeira anciã. Seus trajes são negros retalhos esfarrapados, que também adornam sua cabeça, cobrindo seus longos cabelos brancos. Dizem que ela é sábia conhecedora de todas as floras medicinais, e que as manipula divinamente”, explica a artista baseada atualmente em São Vicente, cidade do litoral sul de São Paulo. A produção de Cláudia Muller é integralmente sustentável. Para a confecção, ela faz uso de elementos de origem 100% natural, como tecidos de fibra de algodão, corantes naturais à base de pigmentos extraídos de cascas, folhas, flores e sementes, além de essências e óleos naturais da Amazônia.
“No início do projeto, trabalhando na confecção das bonecas Abayomi, senti a necessidade de explorar outros recursos para encontrar um diferencial do produto. Pesquisei em livros e na mídia eletrônica a história da boneca de pano, sua origem e como ela é conhecida em diversas culturas. Com isso, percebi que não há como diferenciá-las, pois todas têm o mesmo propósito, que é acalentar a quem se presenteia. Por esse motivo, passei a vincular sua modelagem e estrutura de acordo com diversas propostas ligadas ao desenvolvimento social e cultural,” pontua. Com educação correndo nas veias, Muller não demorou muito para pensar oficinas visando passar para os pequenos tudo que envolve este trabalho artesanal. Com aproximadamente uma hora de duração, as aulas promovem um casamento entre criação e tradição. Ou seja, ao mesmo tempo que ensina os participantes a produzir pelo menos uma peça, Cláudia não deixa de lado a história que envolve as Abayomi, sempre preparando uma trilha sonora especial para os cursos, composta por ritmos e sonoridade que remetem a manifestações culturais diversas.
Lena Martins, Movimento Negro e o começo de tudo Cláudia Muller também se inspirou no trabalho da pioneira quando o assunto é Abayomi, Waldilena Martins, ou Lena Martins para os mais chegados. Educadora popular e militante do Movimento das Mulheres, ela liderou a confecção das bonecas no Brasil no final dos anos 1980, ao mesmo tempo em que o Movimento Negro organizava uma marcha para lembrar os 100 anos da abolição. Em um cenário em que a questão ecológica estava se popularizando, o objetivo de Lena era fazer da arte popular instrumento de conscientização e sociabilização. Não demorou para que o trabalho fizesse sucesso e chamasse a atenção de mulheres espalhadas pelos quatro cantos do país. A aceitação foi tanta que em 1988 foi criada no Rio de Janeiro a Cooperativa Abayomi, plataforma fundamental para o fortalecimento da autoestima e reconhecimento da identidade afro-brasileira.
Por meio de um trabalho social e humanitário, a Cooperativa Abayomi está em constante diálogo com os movimentos negros, estudantil, sindical e religioso. O projeto faz parte da rede nacional contra a violência à mulher e da rede de mulheres negras latino-caribenhas. Integram o time da Cooperativa Abayomi mulheres educadoras, psicólogas, terapeutas, que juntas organizaram um grupo de trabalho baseado na conscientização e socialização do indivíduo.
A partir de todos estes elementos é possível ter uma dimensão da importância das bonecas Abayomi para história do Brasil e sua relação com o continente africano. Além de serem encantadoras, elas se colocam como elemento de afirmação das raízes da cultura a brasileira e também do poder e determinação das mulheres negras.
::: Fonte:
- Espaço Cultural Conselheiro Paschoal Cittadino - Cooperativa Abayomi
- Afreaka
- Youtube
- Blog da Profa. Jack
::: Produção: Layne Redmond
::: Música: CD Canções Sagradas e Cântigos do Candomblé
::: Vocalistas: Miralva Coulo, Gilmar Sampaio, Dora Santana, Mariella Santiago
Pensamento...REFLITA!!
H U M I L D A D E
Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado. (autor desconhecido) SEJA O BEM, FAÇA O BEM...
Saravá!
Somos uma casa de Axé, voltada a divulgação da Umbanda e a prática da Caridade, sede em Valinhos. Tendo como dirigente espiritual, Pai Michaell D'Xangô, nos denominamos Família Aldeia. Nosso objetivo com este blog além da divulgação de Atividades e Campanhas Sociais, desmistificação de nossa religião é também a interação com outras casas em prol da Solidariedade e União.
Forte Abraço! A Paz de NZambi!
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Sessões Quinzenais:
aos Sábados à partir das 19:00 h
Atendimento totalmente Gratuito
Email: aldeia.cpedrapreta@gmail.com
"PARA EXIGIR OS SEUS DIREITOS É NECESSÁRIO CONHECÊ-LOS"
::: Cartilha contra o Desrespeito Religioso :::
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É através da conscientização das Comunidades Tradicionais de Terreiros que conseguiremos lutar pela liberdade religiosa e de expressão.
FAÇA A SUA PARTE...
Você conhece o Autor/Intérprete da sua Cantiga
Preferida?! Esta é uma CAMPANHA de Divulgação dos Autores/ Intérpretes da Religião Afro-Brasileira.
Quer Mais?!
Quem É Do Axé Diz Que É...
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CAVALEIRO DE ARUANDA
Interprete: Ronnie Von
Autoria : Tony Ozanah
Álbum : Ronnie Von - 1972 (Polydor)
"Quando foi lançada, "Cavaleiro de Aruanda" fez revolução. O sucesso foi instantâneo. A radio que eu curtia tocava umas quinze vezes por dia e isso durou muito tempo. Não é a toa que os anos 70 foram o da explosão da boa música em todo o mundo. Tudo de bom aconteceu nesta década. A melhor fase dos Beatles, as legendárias bandas de Rock, os gênios da MPB e por aí vai.... "Cavaleiro de Aruanda" é um bom exemplo: Mistura de batuque com rock, guitarra nervosa, um back vocal que iniciava com todas na mesma nota (igual os pontos cantados da umbanda e do candomblé) e terminava em acorde (3 vozes) lembrando o som da black music americana. A letra é um "ultraje a rigor" e a interpretação do Rônie foi forte, muito boa! Sou musico e arranjador e Juro que não dá pra mexer no que já nasceu perfeito. (por Marco Antonio)
AXÉ BABÁ
Interprete: Gilberto Gil
Autoria : Canto Popular
Álbum : “LUAR - A gente precisa ver o luar” – 1981
Faixa : 08
IANSÃ
Interprete: Gilberto Gil
Autoria : Gilberto Gil e Caetano Veloso
Álbum : Gravação ao vivo na Poli (USP), em 1973. Música gravada também por Maria Bethânia e por Rita Ribeiro.
Destaque...
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OUTRA CEIA
Intérpretes: Grupo Pura Tentação
Autores: Marquinhos PQD
Carlito Cavalcante e
André Renato
Eu tive um sonho bom
Gostoso de sonhar
Durou a noite inteira
Eu tive um sonho bom
Sonhei com Oxalá
Em plena sexta-feira
Abri o coração com toda a minha fé
Cansado de chorar, rezei
Falei da minha cruz
Roguei o seu axé
A luz que é verdadeira
Também pedi perdão por tudo o que eu errei
E ele quis cuidar de mim
Chamou os Orixás
Corrente de poder
Nessa reunião se fez
Mandou Iemanjá, Oxum
Oxumaré
Lavarem o meu coração
Que o vento de Iansã soprasse com amor
Mais justiça de Xangô
Que a espada de Ogum ganhasse de uma vez
Batalhas por onde eu passar
Que Oxossi não deixasse a ceia me faltar
E Ossaim com as ervas me banhar
Da saúde também, Omolú vai cuidar
A falange atendeu ao meu Pai Oxalá.
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************************** Ilê é pra quem tem fé
Autora: Mãe Eulina D´Iansa
Intérprete: Coral Abraça Umbanda
Ilê Ilê Ilê, Ilê é pra quem tem fé, Ilê Ilê
Ilê Ilê Ilê, Ilê é pra quem tem fé (Refrão)
Se você é de um Ilê ou se tem seu próprio Ilê
Em toda a religião tem que ter amor no coração, Ilê Ilê
(Refrão)
Mas seja Ketu, Angola, ou Jeje, Umbanda e Omoloko
Ciganos do Oriente foi Olorum quem mandou
Juntar as forças que é hora de lutar pela religião
Sem discriminação, Ilê Ilê
(Refrão)
Com a força e a União
Nós é quem vamos ganhar
Toda a proteção de Exú a Oxalá, Ilê Ilê