quarta-feira, 24 de setembro de 2014

::: Racismo em escola


::: Racismo em escola de Campinas é denunciado ao Ministério Público :::


Para denunciantes, caso evidencia omissão de agentes políticos com o descumprimento da lei federal 10.639/03 e da LDB, que determinam o ensino da história afro-brasileira nas escolas.



Um possível caso de racismo contra uma funcionária nas dependências da Escola Estadual Jornalista Roberto Marinho, na região sudoeste de Campinas, foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MPE), pelo vereador Carlão do PT e o Grupo Força da Raça, na segunda (22/9). Segundo relatado pela vítima, que trabalha na biblioteca, alguns colegas de trabalho lhe disseram que a coordenadora da escola se referiu a ela como “negra maldita”, em uma reunião com professores, dia 10 de setembro. Ela afirma, ainda, que a direção da escola tem pleno conhecimento do fato. 



 O caso chegou ao conhecimento dos denunciantes por meio da campanha “É Racismo! Não É Um Mal Entendido”, realizada desde março de 2013 pelo mandato do vereador e grupos que atuam no combate ao racismo na região de Campinas. Na avaliação deles, o possível crime de racismo evidencia a omissão de agentes políticos com o descumprimento da lei federal 10.639/03, que incluiu na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, nº 9.394/1996) a obrigatoriedade do ensino regular da história afro-brasileira em todas as escolas do País (públicas e privadas). Embora em vigor desde 2003, a lei ainda não é aplicada na maioria das escolas. 


Fonte: http://www.carlaopt.com.br/

24/09/14






quinta-feira, 18 de setembro de 2014

::: Tombamento de 10 terreiros na Bahia


Decisão do Conselho de Cultura foi divulgada após sessão na quarta.Órgão argumenta que tombamento é melhor alternativa para proteger bens.

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia aprovou, por unanimidade, um parecer da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural, que solicita o tombamento e o registro especial de 10 terreiros de candomblé em São Félix, no Recôncavo Baiano. A decisão foi divulgada após sessão realizada na quarta-feira (17). 

Em nota, o Conselho informou que o parecer é resultado de uma solicitação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura (IPAC), para que fosse feito o registro especial desses espaços como patrimônio imaterial. No entanto, a Câmara "decidiu que o tombamento é a melhor alternativa para garantir a proteção desses terreiros e a conservação dos seus espaços físicos". 

Segundo o Conselho, o registro especial proposto aos terreiros prevê a preservação dos aspectos simbólico-culturais. O órgão explica que a medida zela pelos bens imateriais, como as manifestações populares. Já o tombamento é voltado para a preservação física dos espaços, "para bens culturais materiais, como imóveis e obras de arte". 

Confira a relação dos terreiros contemplados no dossiê analisado pelo Conselho Estadual de Cultura da Bahia:
1 - Terreiro Humpane Ayomo Huntólogi
2 - Terreiro Viva Deus ( Asepó Eran Opé Olúwa) 
3 - Terreiro Aganju Didê 
4 - Terreiro Raiz de Ayrá 
5 - Terreiro Ilê Axé Ogunjá 
6 - Terreiro Lobanekum 
7 - Terreiro Ogodô Dey 
8 - Terreiro Dendezeiro Incossi Mukumbi 
9 - Terreiro Ilê Axé Itayle 
10 - Terreiro Labanekum Filha


18/09/14











::: Festa de Iemanjá Peruíbe



:::APROVADO NA CÂMARA PROJETO DE LEI DA FESTA DE IEMANJÁ:::


Comissão organizadora das festividades à Iemanjá
O Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Peruíbe, na pessoa da Conselheira Presidente Luciane Maria Carmeille, esteve dia 17 de setembro, presente à Sessão Ordinária realizada na Câmara Municipal e participou do momento em que foi lido e aprovado o Projeto de Lei que regulamentará as Festividades da Semana de Iemanjá no município.


O Projeto de Lei foi discutido entre os Sacerdotes e Sacerdotisas de Matrizes Africanas da cidade e com o apoio deste Conselho foi organizada em reunião que contou com a presença significativa de representantes de Casas e Templos de Peruíbe a Comissão formada por Sacerdotes e Sacerdotisas, que elaborou o documento entregue à Vereadora Mari Laila Tanios Maalouli, que prontamente convidou a Drª Vânia – responsável pelo Setor Jurídico do Legislativo de Peruíbe para que auxiliasse a Comissão nos detalhes necessários para que o documento fosse encaminhado às Comissões para posteriormente ser lido e aprovado em sessão.

Membros da Comissão Organizadora das Festividades da Semana de Iemanjá: Pai Luiz Santos – Casa Laje Grande, Aguinaldo Luiz Machado – Tenda de Caridade Sol Nascente C. Jurema , Yá Brígida de Souza Ferreira – Afefé Odara Omi Ayé Dída, Diogo de Souza – Abassá Odé Baomim Axé Tumba Jussara, Babá Eduardo Osumare – Ile Afujidan e Comunidade Lua Branca, Maurício Ogum – Kwê Gunjá, Pai David Veronezi – Tenda da Caridade, Eliane Deleu Yunes – Casa de Yemanjá Centro de Umbanda de Peruíbe, Olivan Luciano e a Conselheira Presidente deste Conselho – Luciane Maria Carmeille.


No dia de hoje o documento foi APROVADO em UNANIMIDADE pelos Vereadores presentes e para que Peruíbe efetivamente tenha em seu Calendário Anual de Eventos a SEMANA DE IEMANJÁ, basta a sanção da Srª. Prefeita Municipal.


Este Conselho parabeniza a Vereadora Mari Laila Tanios Maalouli que abraçou esta iniciativa popular, as pessoas que estiveram envolvidas direta e indiretamente e todos os Sacerdotes e Sacerdotisas envolvidos neste processo que é um marco histórico para nosso município e estamos certos de que haverá o respeito às Tradições Religiosas e o Presente de Iemanjá será realizado por todos nós!


Fonte: Conselho da comunidade negra de Peruíbe
18/09/14



 

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